quinta-feira, 26 de março de 2009

Consome.me....

Deixa.te cair num sono profundo
do qual nao' podera's acordar.

O tempo pa'ra e fico
preso na 'ansia de tocar
o teu corpo.

Olhos de predador
que transpassam
a sua presa,
prevendo um ataque.

Cai num abismo profundo
do qual nao' podera's regressar.


Sinto o teu bafo no pescoço,
enquanto te mermuro
palavras desesperadas
ao ouvido.

Sente o meu toque gelado
que estremece os teus ossos.

Consome a minha 'ultima gota de sangue
e ficaremos juntos no jardim,
como esta'tuas frias de pedra
a observar a lua.

terça-feira, 24 de março de 2009

Creatures of the night!

There's something hide
in the darkness of the night!

Something is watting
for a moviment,
a sign!

They are alive!
Don't you realize?!

They will try
to pick you up inside.

They are right there
behind the door....

Watch out!!!

They want more!
They want your body,
your blood,
your soul!

And then,
the first bite....

Now you just wait
untill the end,
when you finally die!

sábado, 14 de março de 2009

Fala.me das coisas puras da vida!

Fala.me das coisas puras da vida!

Faz.me acreditar no impossi'vel!

Faz.me sonhar!

Faz.me tocar no horizonte inalcança'vel!

Faz.me sofrer!

Faz.me amar!

Faz.me acreditar!*

Faz.me voar ale'm mar!

Faz.me rir!

Faz.me chorar!

Faz.me desejar viver!

Faz.me querer morrer!

Mas nao' me faças esquecer....

terça-feira, 10 de março de 2009

A despedida.

Chorámos horas a fio em silencio,
habituados a viver na agustia...
Silenciosos nos nossos actos,
habituados a que niguém nos ouça...

Viajámos pelos cantos...
Aparte do mundo que nos rodeia,
esse mundo cruel.

Construimos um mundo só nosso!
Levantámos sorrisos,
montámos certezas,
edificámos sentimentos...

Mas o momento chegara...
Esse nosso mundo estava prestes a cair,
mas as suas bases eram tão fortes,
que nem um temporal o conseguiu mover!!

Agora,
resta a esperança de um dia nos voltármos a ver,
e voltar ao nosso mundo,
onde podemos ser nós próprios...

segunda-feira, 9 de março de 2009

Uma lembrança daqueles tempos...

Mais um que tinha escrito ha' algum tempo.
Vem na seque'ncia do "tu olhas.me mas nao' me ve's".

Cansei-me de esperar por ti...

Cansei-me de te fazer sinal...
Cansei-me de te chamar...

Chamamentos silenciosos
inscritos num olhar.
Sinais escondidos
captados pelos sentidos...

Enfim, uma espera sem fim.

Cansei-me de esperar por ti...

Cansei-me de te procurar...
Cansei-me de te olhar...

Um olhar sem nada ver.
Uma procura sem encontrar.

Enfim, uma espera sem fim...

Cansei-me de esperar por ti...

Cansei-me da tua presença...
Cansei-me do teu sorriso...

Ris por fora mas
morres por dentro...
Estás presente mas
estás ausente...

Enfim, uma espera sem fim...

Cansei-me de esperar por ti...

Cansei-me de te esquecer...
Cansei-me de te recordar...

Uma memória
que nunca se apaga.
Uma recordação
que nunca se vai.

Enfim, uma espera sem fim...

Cansei-me de esperar por ti...

Diz.me tu....

Ja' viste??

Ja' viste o sol nascer no horizonte??

Ja' viste um sorriso perfeito??

Ja' viste??


Ja' ouviste??

Ja' ouviste a melodia inesqueci'vel??

Ja' ouviste a palavra amo.te??

Ja' ouviste??


E ja' sentiste??

Ja' sentiste o calor de um abraço??

Ja' sentiste a frieza de um adeus??

Ja' sentiste??


E agora??

O que ve's??

O que ouves??

O que sentes??


Diz.me tu....

quarta-feira, 4 de março de 2009

Uma lembrança daqueles tempos...

Algo que escrevi 'a algum tempo para
uma pessoa que nunca esqueci, nem nunca esquecerei...

Entre os acordes duma guitarra
jaz uma pauta inacabada.

Uma clave de sol imperfeita
feita por uma pena desfeita.

As notas ficaram presas no ar.
Um si, um lá...
Uma letra que fala em amar.
Um ritmo mantido pela clave de fá...

O coração já não aguenta
e solta uma lágrima sobre a corda ferrugenta.

A melodia é interrompida,
a alma continua corrompida.

Tu olhas.me mas não me vês.

E eu penso:
"Será desta vez??"

E através destas notas tento
transmitir.te aquilo que sinto.

Mas tu apenas me olhas mas não me vês...

E eu tento, mais uma vez,
com notas quebradas
dadas por cordas enferrujadas,
fazer chegar a ti aquilo que vai em mim...

Um mi'stico entre passado e presente.

Nao' somos aquilo que parecemos ser.

Somos mais,
ou talve's menos,
ou talve's ate' mesmo
nada...

Saberemos quem somos realmente??

Crescemos num mundo cheio
de condicionamentos.

Construimo.nos com base naquilo que
algue'm quer que sejamos.

Vivemos numa mentira
imposta a no's pro'prios
por no's pro'prios.

Começamos com tudo,
acabamos com nada.

Uma aprendizagem continua
que nos leva apenas
'a nossa pro'pria destruiçao'.

Somos isto,
aquilo,
o outro
mas realmente
nao' somos nada.

Quem seremos no's afinal??